Diretorias buscam estratégias para manter contribuições após as assembleias gerais
Mesmo sob questionamentos na Justiça, as novas determinações impostas pela nova legislação trabalhista já causam impactos negativos em todo o Brasil. Na manhã desta quinta-feira (05), diretores e representantes de entidades que integram a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Calçado e do Vestuário do Estado do Rio Grande do Sul (FETICVERGS), se reuniram no Sindicato dos Sapateiros de Parobé para avaliar de forma conjunta a repercussão das novas regras da reforma trabalhista já em vigor.
Conduzida pelo presidente da entidade parobeense, João Pires, o encontro também contou com a presença do deputado Álvaro Boéssio, que atualmente está à frente da federação.
“O momento é de fortalecimento. Precisamos trocar ideias e criar alternativas para driblar este obstáculo que tem como objetivo enfraquecer as entidades sindicais. Queremos agrupar as diretorias cada vez mais e unir forças”, destacou Pires.
Entre as ações já executadas pelos sindicatos, as assembleias gerais convocadas para definir o pagamento das contribuições já definiram um panorama impactante em todo o Estado. Apesar das perspectivas pessimistas apresentadas, as entidades sindicais trabalham agora no resgate da confiança dos trabalhadores.
“É necessário amenizar os efeitos nocivos consequentes da reforma trabalhista. Já sabíamos que poderia haver uma situação de emergência nas assembleias, por isso estamos trabalhando com abordagens estratégicas”, explicou o deputado suplente, Vicente Selistre.
Entre as atividades de fortalecimento, a federação promoverá a 12ª edição do Fórum Sindical Sul, em Farroupilha, entre os dias 15 e 18 de abril. Durante todo o evento, serão abordados temas importantes para reforçar o trabalho dos sindicatos perante a conjuntura política no cenário brasileiro.
Créditos: Sindicato dos Sapateiros de Parobé
