Trabalhadores gaúchos param no dia nacional de greve e paralisações contra ataques do governo Temer nesta sexta.
A sexta-feira, 11/nov, será marcada pela paralisações das centrais sindicais em todo o país. O movimento acontece para fortalecer o dia nacional de greve e paralisação que irá reivindicar a retirada de direitos da classe trabalhadora. O objetivo é protestar diante dos ataques do governo ilegítimo de Michel Temer.
O dia será marcado por greves de categorias em campanhas salariais, paralisações e solidariedade às manifestações de trabalhadores do transporte coletivo. O presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo destacou que “Vai ser mais uma grande jornada de luta rumo à construção da greve geral”. Segundo Claudir, a mobilização busca aumentar a pressão contra a reforma da Previdência, o desmonte da CLT, a terceirização sem limites, a PEC 55 que congela os gastos em saúde e educação por 20 anos (aprovada como PEC 241 na Câmara) e as privatizações. Os protestos visam também defender o pré-sal e a Petrobras e combater a MP 746, que reforma o Ensino Médio, e o PL 190/15, que prevê a escola com mordaça. “Nenhum direito a menos”, ressalta o dirigente da CUT-RS.
O Presidente do Sindicato dos Sapateiros de Parobé, João Pires, se manifestou sobre o assunto. “Todas as centrais deveriam participar. O nosso Sindicato está filiado a Nova Central, que apoiou a manifestação, mas não impôs que todos aderissem a paralisação. Mas sempre estaremos reivindicando e defendo todos os direitos dos trabalhadores que já conquistamos até hoje” destacou Pires.
A mobilização será encerrada com a realização de grande ato, às 18h, na Esquina Democrática, seguido de uma caminhada pelas ruas do centro da capital gaúcha. Haverá também mobilizações em Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Cruz Alta, Ijuí, Novo Hamburgo, Pelotas, Rio Grande, Passo Fundo, São Leopoldo, Venâncio Aires e Santa Rosa, dentre outras cidades do interior gaúcho.