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Ato contra desmonte da Previdência reúne centenas de pessoas em Parobé

Centenas de pessoas participaram ontem do ato em repúdio ao projeto de reforma da Previdência e flexibilização das leis e direitos trabalhistas, na Rua Coberta em Parobé. O ato organizado pelo Comitê Regional Contra o Desmonte da Previdência contou com a participação de dirigentes sindicais e políticos, vereadores e trabalhadores dos municípios do Vale do Paranhana.

A direção do nosso sindicato esteve presente e distribuiu aos participantes material da CNTI alertando para os prejuízos que as propostas de reforma da Previdência e Trabalhista encaminhadas pelo Governo Federal, trazem aos trabalhadores em geral. O Presidente do Sindicato dos Sapateiros de Parobé, João Nadir Pires, destacou a mobilização e união dos trabalhadores e trabalhadoras de todos os setores além de lideranças de vários partidos na luta pela garantia dos direitos e derrubada da PEC 287/2016, prestes a ser votada no Congresso Nacional.

“A partir de atos como este e muitos outros que estão se multiplicando pelo país afora, tenho certeza que até o dia 28, quando teremos uma grande greve geral, os deputados irão pensar muito sobre a reforma da previdência e a reforma trabalhista em pauta”, enfatizou.

PREJUÍZO

João Pires indagou da necessidade de se fazer reformas num país que paga tão mal seus trabalhadores. “Será que este governo que só faz a vontade do grande empresariado e do capital não teria que fazer outro tipo de reforma, diminuindo impostos, por exemplo? Fazer com as empresas tenham condições de sobreviver sem a exploração da mão de obra dos trabalhadores? Fazer uma reforma tributária e uma reforma política que melhore as condições de vida de todos?”.

Enfatizou que as reformas propostas prejudicam todas as pessoas e não apenas o trabalhador assalariado, beneficiando apenas banqueiros e o grande empresariado. Chamou atenção também para o fato de o projeto de reforma trabalhista acabar com os sindicatos e muitos direitos previstos na CLT, mesmo sendo o Brasil o quarto colocado no ranking mundial dos países que pagam os piores salários. “A rotatividade no trabalho que querem impor fará com que todos sejam dispensados com oito meses de contrato de experiência”. Alertou também para a proposta de um ‘acordo consensual’, que nada mais é do que o trabalhador abrir mão dos 20% do fundo de garantia, não tendo mais direito aos 40% de multa e nem seguro desemprego.

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